O mito cotidiano de Orfeu.
Orpheus by Franz Von Stuck, 1891.
Fonte visionsofwhimsy.blogspot.com.br
O mito grego de Orfeu, por exemplo, pode dizer muito sobre os relacionamentos amorosos. Quanto mais em um mundo
cheio de possibilidades e aventuras afetivas as quais estamos expostos, cotidianamente, nós e nossos entes amados. Orfeu é na mitologia grega o
patrono da música, que por amor a sua finada esposa, Eurídice, desceu até as
profundezas do Hades (morada dos mortos) para buscá-la. Pelas notas de sua lira[3] ele encantou o cão Cérbero, feroz
guardião do submundo que possuía três cabeças e alimentava-se de corpos. Ao se encontrar com o deus Hades, senhor de todas as almas e soberano
das profundezas, com melodia Orfeu o fez refletir sobre o amor entre os mortais, mais intenso pelo fato de estar fadado a acabar, por mais que os seres humanos se amem.
Consternado, o deus compreendeu a falta, a saudade e a perda as quais nós, homens e mulheres, estamos sujeitos. O deus Hades então permitiu que Eurídice seguisse seu marido para fora das profundezas, mediante a condição de que Orfeu não olhasse para trás até que ambos atingissem a superfície. Orfeu deveria confiar que ela o seguiria. Próximo de alcançar a luz do Sol Orfeu deu uma olhadela para trás, e logo que seu olhar cruzou com o de sua esposa, esta foi tragada por uma ventania de volta para o abismo de Hades.
A falta de confiança em si mesmo e em sua amada derrotou o herói! O mito de Orfeu ensina, entre outras coisas, a confiar em quem amamos e a confiar que também somos amados.
Consternado, o deus compreendeu a falta, a saudade e a perda as quais nós, homens e mulheres, estamos sujeitos. O deus Hades então permitiu que Eurídice seguisse seu marido para fora das profundezas, mediante a condição de que Orfeu não olhasse para trás até que ambos atingissem a superfície. Orfeu deveria confiar que ela o seguiria. Próximo de alcançar a luz do Sol Orfeu deu uma olhadela para trás, e logo que seu olhar cruzou com o de sua esposa, esta foi tragada por uma ventania de volta para o abismo de Hades.
A falta de confiança em si mesmo e em sua amada derrotou o herói! O mito de Orfeu ensina, entre outras coisas, a confiar em quem amamos e a confiar que também somos amados.
[2]Parábola s. f. Narração alegórica que envolve algum preceito de moral, alguma verdade
importante.
Orpheus and Eurydice, Christian Gottlieb Kratzenstein, , 1806
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